quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quem sabe?

Tem gente que censura o incensurável.
Tem gente que explica o inexplicável.
Tem gente que come sem ter fome
E tem gente que mata só por queqrer matar.
Então se alguns vivem só por viver
E outros não, por não quererem,
Talvez devessemos achar só por achar
Que, quem sabe, isso daqui é só por ser
E não é, realmente.

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Terê

Corpo mole, respiração suave.
Acordo de manha, presa pelos cobertores que entrelaçam minhas pernas.
Uma mão fora do colchão, a outra imóvel e dormente em baixo do travesseiro onde minha cabeça descansa.
Abro os olhos, tudo escuro. A minha frente, só a marca de luz que contorna a porta a minha frente. Respiro fundo e bocejo. Um calafrio toma conta do meu corpo semi nu e eu puxo o cobertor pra cima do meu colo. O repinicado da minha pele entrega o frio que faz lá fora.
A manhã chegou. Tudo acordou com frio. As plantas molhadas e o barulho de chuva me fazem esperar mais 5 minutinhos antes de colocar os pés no chão.
Caio no sono denovo, mas dessa vez não tão profundo.
Despertador das 9:30 toca: hora de tomar remédio. Peço tempo... "me deixa só acabar esse sonho...": coloco o despertador pras 10h.
Sento na beira da cama, estalo os dedos do pé, espreguiço com meus braços pra cima e me jogo violentamente pra trás, deitando denovo naquela cama que parece não querer me deixar ir.
Sou mais forte e, pensando já no livro que estou lendo e na rede que me espera na varanda, ao som da agua da chuva caindo nas plantas que cheiram a molhado, levando em um pulo. Sigo devagar até o banheiro e esbarro em alguns móveis. Meus olhos aind não conseguem ver nada e o escuro me envolve. Abro a porta do banheiro. Meus olhos doem. Não ha muita luz, mas o suficiente para que meus olhos chorem de dor. Devagar vou os acostumando. Abro os olhos e me olho no espelho ainda um pouco embassada, gracas a D's. Não sou uma figura muito simpatica de ser admirada pela manha.
Escovo os dentes, lavo o rosto, respiro fundo e, sem perder o foco, saio do quarto, pego meu livro e vou direto para a varanda. Pego o cobertor e lá fico, perdida em palavras e em pensamentos. Depois de abrir meu livro, me sinto em casa como espectador do renato Russo.
Terê...

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Sangue fervendo

Queres que eu me ajoelhe aos teus pés?
Queres que me curve e beije o chão que pisa teus pés?
Queres o que?
Minha última palavra é smepre motivo de submissão sua,
por isso me abafa a voz com sua garganta arranhando alto,
me agredindo com palavras para que o ultimo pedaço passe a ser sempre seu.
Meu orgulho e o teu não se entendem
e tentar entender você eu já desisti.
Quero mesmo é que teu sangue esqueça que qualquer dia com o meu já se fundiu.
Quero mesmo é que desapareca, marca.
Quero tudo que tens em metade.


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