Teu cabelo reflete o céu um pouco mais tóxico, como o ar que entra nos teus pulmões quando fuma teu cigarro. E desse céu, como de costume, roubou outra estrela perdida e a guardou em sua pele, escondendo as feridas abertas que carrega nas costas.
É encantador... tua timidez e os pequenos detalhes do teu sorriso, suas expressões confusas e compulsivas enquanto canta, mexe no cabelo, pisca o olho e eu silencio. Porque desde lá até aqui estou, como sempre, encantada por ti.
08/08 - Espalhada pelo chão, olhando pro céu, teu cabelo agora reflete as orquideas que nascem pelo meu jardim.
terça-feira, 27 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Roma RomeuAmor
Romeu
Deixo em você minha boca
Meu veneno em minha saliva
E morremos os dois
de Amor
em Roma.
Romeu, meu amor,
choro lagrimas secas por nós
e mais uma vez me lamento, amor,
por quem me tornei.
Meu bem,
Deixo para ti meu amor,
Deixo em ti meu amor,
Deixo por ti meu amor.
Romeu,
meu grande amor.
Deixo em você minha boca
Meu veneno em minha saliva
E morremos os dois
de Amor
em Roma.
Romeu, meu amor,
choro lagrimas secas por nós
e mais uma vez me lamento, amor,
por quem me tornei.
Meu bem,
Deixo para ti meu amor,
Deixo em ti meu amor,
Deixo por ti meu amor.
Romeu,
meu grande amor.
sábado, 17 de julho de 2010
só um sonho
uma realidade do seu subconsciente (que é até mais consciente do que voce imagina).
eramos eu e alguns personagens reais, envolvendo-se direta e indiretamente com os meus personagens de fixão.
Não posso deixar de lembra-los que, ha semanas (acho que até meses), venho delirando em água. em sua maioria mar. dia após dia, que eu me lembre, sem parar.
Vamos então começar pelo ponto em que claramente me recordo:
Eramos eu, Milene (uma amiga mais velha) e Larissa (que nesse momento encontra-se em Israel, algumas horas depois daqui) e mais alguem, cujo rosto não me lembro muito bem.
Era um dia estranho, num sítio grande e verde, com árvores secas e cheias de galhos e raízes, com várias casas cercando-me por todos os lados. Iamos viajar, como de costume. Mas por acaso, me vi dentro de uma casa estranha, com vários papéis presos pelas paredes,cheios de palavras e um tentador canto da casa onde ficavam todas as bebidas, de tequila a wisky, passando por cachaça e conhaque. Janelas grandes e uma mesa no centro da sala, com um papel e uma caneta e a cadeira fora do lugar. Ouvi um barulho como se alguem estivesse se aproximando. Segurei a mão da Milene e retruquei: "tem alguém aí?" e um homem aparentemente idoso, magro, com uma bonita postura, calças pretas e uma blusa branca, suspensórios vermelhos entrou de costas. Foi gentil, como qualquer outro não seria a ter sua casa 'invadida' por adolescentes. -"Vire-se", pedi. E com a mão no rosto, ele se virou.
Trocamos olhares. Milene, como já da casa, sentou-se sem pedir licença. Sentei-me tambem e o homem, ainda com a mão no rosto, aproximou-se e sentou-se ao nosso lado.
Perdi-me então em minha própria cabeça e lembro de ter voltado no meio da historia.
Pois então. Vi um livro preso na parede. Um dos meus livros preferidos quando criança, pelomenos no meu mundo imaginário. 'Mariazinha' era o nome do livro. Empolguei-me e perguntei onde tinha achado o livro. Fazia tempo que procurava por ele e nunca achei. Então ele me disse: "Sou eu. Eu sou o escritor desse livro."
Olhei denovo em seus olhos e um flash veio a minha cabeca. Dizia-me mamãe, que o autor desse livro nunca foi visto por ninguem, por ter nascido com uma deformação no rosto. Delicadamente toquei em sua mão enrugada e arratei devagar para baixo, pra que pudesse finalmente conhece-lo. Olhei fundo em seus olhos e disse a ele que os artistas nao podem ter medo de mostrar-se ao mundo, pois são artistas.
Fechei os olhos e continuei escorregando a minha mão pelo seu rosto e ele pediu que meus olhos continuassem fechados. Toquei seu rosto e o vi como queria e como ele realmente era. Seu nariz, me acanho em dizer, me deixava nervosa... um nervoso estranho que arrepiava-me. parei minha mão ali e senti. Sabia o que era, eu tinha descoberto. E descansei minha mão por cima enquanto trocavamos olhares um pouco mais quentes.
Tirei rapidamente minha mão de seu rosto e não houve reação nem de minha parte, nem da parte da Milene, que assistia a tudo isso.
Ofereceu-nos então uma bebida. Já era velho, não tinha mais tanta força assim para nos servir. Dei-me então a liberdade de provar de tudo. Milene comecou entao a gravar um video, onde ele contava sobre a vida dele. Era algo que ele nunca havia feito. Fiquei mais encantada ainda. Ele era pura loucura, lembrei-me de Bukowski.
Depois de 3 goles, ele ja estava um pouco alto e disse que precisava ir para o quarto e que podiamos continuar amanha a nossa descoberta.
Subiu então uma escada e desequilibrou. Segurei-o (caso contrario, teria morrido).
O amanha chegou. Estavamos eu e ele em uma praia, nús, deitados em uma pedra, um lugar perigoso, com as ondas fortes barendo em nos. Mas as ondas eram de lama, só lama pelo nosso corpo e nós, gritando de prazer e trocando e declamando versos.
E eu pensava dentro de mim, sem saber: 'não pode virar mar, eu quero ele comigo, essa lama não pode virar água'.
Escorria a lama pelo meu corpo, limpando-se. o medo me engolia a alma. Sabia que era hora de acordar. A lama então se fez água e tudo se fez mar. Mais uma vez, o mar. E ondas vieram e levaram ele e seu corpo frágil. Tentei salvá-lo, mas ele ja estava muito fraco. O mar tirou ele de mim. Mas eu não estava tão triste. Aquele episódio me fez sentir o maior tesão do mundo, eu me senti sexy lá, sendo lambusada pela lama e o mar me lambendo o corpo. E repetia a ele, na esperança de que me pudesse ouvir, que jamais havia tido um prazer tão bom.
Vesti-me para seu enterro, com uma saia preta e um soutien de renda preto. Cheguei na porta e seus familiares não me deixaram entrar, pos não estava vestida adequadamente. Mas na verdade, quem eram eles para deixar ou não?
Cheguei perto de seu caixão e tomei-me em minhas mãos. alguem havia colocado uma máscara em seu rosto e perguntei por que. Disseram-me que ele não queria que ninguem o visse como ele era.
Arranquei de seu rosto a máscara que a vida inteira ele havia vestido e denovo disse, a quem queisesse ouvir:
UM ARTISTA NÃO PODE TER MEDO DE SER QUEM É. NINGUÉM PODE TER MEDO DE SER.
e então, como se tudo tivesse acontecido semana passada, eu acordei, ainda com a imagem do seu olhar.
eramos eu e alguns personagens reais, envolvendo-se direta e indiretamente com os meus personagens de fixão.
Não posso deixar de lembra-los que, ha semanas (acho que até meses), venho delirando em água. em sua maioria mar. dia após dia, que eu me lembre, sem parar.
Vamos então começar pelo ponto em que claramente me recordo:
Eramos eu, Milene (uma amiga mais velha) e Larissa (que nesse momento encontra-se em Israel, algumas horas depois daqui) e mais alguem, cujo rosto não me lembro muito bem.
Era um dia estranho, num sítio grande e verde, com árvores secas e cheias de galhos e raízes, com várias casas cercando-me por todos os lados. Iamos viajar, como de costume. Mas por acaso, me vi dentro de uma casa estranha, com vários papéis presos pelas paredes,cheios de palavras e um tentador canto da casa onde ficavam todas as bebidas, de tequila a wisky, passando por cachaça e conhaque. Janelas grandes e uma mesa no centro da sala, com um papel e uma caneta e a cadeira fora do lugar. Ouvi um barulho como se alguem estivesse se aproximando. Segurei a mão da Milene e retruquei: "tem alguém aí?" e um homem aparentemente idoso, magro, com uma bonita postura, calças pretas e uma blusa branca, suspensórios vermelhos entrou de costas. Foi gentil, como qualquer outro não seria a ter sua casa 'invadida' por adolescentes. -"Vire-se", pedi. E com a mão no rosto, ele se virou.
Trocamos olhares. Milene, como já da casa, sentou-se sem pedir licença. Sentei-me tambem e o homem, ainda com a mão no rosto, aproximou-se e sentou-se ao nosso lado.
Perdi-me então em minha própria cabeça e lembro de ter voltado no meio da historia.
Pois então. Vi um livro preso na parede. Um dos meus livros preferidos quando criança, pelomenos no meu mundo imaginário. 'Mariazinha' era o nome do livro. Empolguei-me e perguntei onde tinha achado o livro. Fazia tempo que procurava por ele e nunca achei. Então ele me disse: "Sou eu. Eu sou o escritor desse livro."
Olhei denovo em seus olhos e um flash veio a minha cabeca. Dizia-me mamãe, que o autor desse livro nunca foi visto por ninguem, por ter nascido com uma deformação no rosto. Delicadamente toquei em sua mão enrugada e arratei devagar para baixo, pra que pudesse finalmente conhece-lo. Olhei fundo em seus olhos e disse a ele que os artistas nao podem ter medo de mostrar-se ao mundo, pois são artistas.
Fechei os olhos e continuei escorregando a minha mão pelo seu rosto e ele pediu que meus olhos continuassem fechados. Toquei seu rosto e o vi como queria e como ele realmente era. Seu nariz, me acanho em dizer, me deixava nervosa... um nervoso estranho que arrepiava-me. parei minha mão ali e senti. Sabia o que era, eu tinha descoberto. E descansei minha mão por cima enquanto trocavamos olhares um pouco mais quentes.
Tirei rapidamente minha mão de seu rosto e não houve reação nem de minha parte, nem da parte da Milene, que assistia a tudo isso.
Ofereceu-nos então uma bebida. Já era velho, não tinha mais tanta força assim para nos servir. Dei-me então a liberdade de provar de tudo. Milene comecou entao a gravar um video, onde ele contava sobre a vida dele. Era algo que ele nunca havia feito. Fiquei mais encantada ainda. Ele era pura loucura, lembrei-me de Bukowski.
Depois de 3 goles, ele ja estava um pouco alto e disse que precisava ir para o quarto e que podiamos continuar amanha a nossa descoberta.
Subiu então uma escada e desequilibrou. Segurei-o (caso contrario, teria morrido).
O amanha chegou. Estavamos eu e ele em uma praia, nús, deitados em uma pedra, um lugar perigoso, com as ondas fortes barendo em nos. Mas as ondas eram de lama, só lama pelo nosso corpo e nós, gritando de prazer e trocando e declamando versos.
E eu pensava dentro de mim, sem saber: 'não pode virar mar, eu quero ele comigo, essa lama não pode virar água'.
Escorria a lama pelo meu corpo, limpando-se. o medo me engolia a alma. Sabia que era hora de acordar. A lama então se fez água e tudo se fez mar. Mais uma vez, o mar. E ondas vieram e levaram ele e seu corpo frágil. Tentei salvá-lo, mas ele ja estava muito fraco. O mar tirou ele de mim. Mas eu não estava tão triste. Aquele episódio me fez sentir o maior tesão do mundo, eu me senti sexy lá, sendo lambusada pela lama e o mar me lambendo o corpo. E repetia a ele, na esperança de que me pudesse ouvir, que jamais havia tido um prazer tão bom.
Vesti-me para seu enterro, com uma saia preta e um soutien de renda preto. Cheguei na porta e seus familiares não me deixaram entrar, pos não estava vestida adequadamente. Mas na verdade, quem eram eles para deixar ou não?
Cheguei perto de seu caixão e tomei-me em minhas mãos. alguem havia colocado uma máscara em seu rosto e perguntei por que. Disseram-me que ele não queria que ninguem o visse como ele era.
Arranquei de seu rosto a máscara que a vida inteira ele havia vestido e denovo disse, a quem queisesse ouvir:
UM ARTISTA NÃO PODE TER MEDO DE SER QUEM É. NINGUÉM PODE TER MEDO DE SER.
e então, como se tudo tivesse acontecido semana passada, eu acordei, ainda com a imagem do seu olhar.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Me alivia e mata
é você,
escondida nas letras de canções de amor,
disfarcada nas esquinas das ruas vazias,
refletida nas virines das lojas fechadas.
é você,
de salto 15 pela estrada,
sem deixar pegadas
E cheia de marcas.
É você,
querida vadia
que por dias dizia-se minha,
vadia...
foi embora.
É você
sentada pelos bares da lapa
fumando seu cigarro e sendo levada
pelo cheiro do pó que te suja a roupa
E perdida no mundo
Que você achava que era seu.
Pobre de mim.
De mim não sobrou nada.
Nada sou e nada fui.
Fui enganada pelo amor.
Amor esse que um dia pensei que existia.
E se existia, não era meu.
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escondida nas letras de canções de amor,
disfarcada nas esquinas das ruas vazias,
refletida nas virines das lojas fechadas.
é você,
de salto 15 pela estrada,
sem deixar pegadas
E cheia de marcas.
É você,
querida vadia
que por dias dizia-se minha,
vadia...
foi embora.
É você
sentada pelos bares da lapa
fumando seu cigarro e sendo levada
pelo cheiro do pó que te suja a roupa
E perdida no mundo
Que você achava que era seu.
Pobre de mim.
De mim não sobrou nada.
Nada sou e nada fui.
Fui enganada pelo amor.
Amor esse que um dia pensei que existia.
E se existia, não era meu.
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terça-feira, 13 de julho de 2010
PROMOVA
nao posso deixar de escrever sobra isso.
e infeliz e triste o que estamos vendo. e triste passar pelo que estao passando. todos sabem! todos veem. uns ate fingem que nao, mas sabemos que veem.
promova isso, pra todos saberem o que esta acontecendo!
mas e ai? e depois que voce pormover? ah, depois de clickar (com o coracao na mao) em 'legal,promova!', a foto vai sumir da tela do seu computador e como num passe de magica, *puff*, voce esquece o que tinha visto e continua sua vidinha pequena, promovendo isso.
Quer mesmo saber o que esta havendo? o que esta havendo e que, pessoas como voce, acham que so de promover isso, ja estao fazendo algo pela humanidade. simpes e rapido. o que esta havendo e que as pessoas ligam mais para imagem do que acao. ao invez de promover essas coisas, va atras de mais perguntas sim, mas tambem busque as respostas (e nao no google). quanta gente deve ter pensado? nossa, que triste. ou, nossa, que legal, que menina boazinha que quer ajudar o mundo, ao invez d promover besteira elas esta promovendo algo que paralisa o mundo inteiro...
ai depois da sua super boa acao de promover uma foto triste assim, sua mente fica limpa e vc deita com a cabecinha no teu travesseiro macio a noite pensando: fiz minha parte, minha boa acao do dia hoje!
ah se fosse assim, acho que o mundo ja estaria otimo e perfeito!
entao por que coloicar isso no orkut em 'promova'? isso vai mudar alguma coisa? acho que nao. acho que isso e nada seria a mesma coisa. ao invez de ficar promovendo essas fotos e ficar se perguntando 'o que esta havendo?', seria mais interessante e produtivo (e ate mais eficaz) levantar a bunda da sua cadeira e fazer alguma coisa pra ajudar. promover uma foto de uma crianca desnutrida na miseria e perguntar pra uma maquina (ou pra ninguem) o que esta havendo, nao vai responder sua pergunta e muito menos reverter esse quadro.
promova isso.
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sexta-feira, 9 de julho de 2010
eeeeeeiiii............
oi amor!
olha as rosas que eu trouxe pra voce...
dos bombons que eu comprei, só sobraram os papeizinhos,
mas eu sabia que voce ia entender.
Hoje eu pensei em voce.
Que eu me lembre, acordei com seu rosto na cabeça
Saí de casa com o perfume que voce usa
E te liguei só pra falar alguma besteira,
Mas o que eu queria mesmo era ouvir sua voz.
Tentei escrever algo bonito,
escrevi seu nome.
Olha, amor,
olha só o que eu trouxe pra voce!
Todo amor que tem dentro de mim
eu trouxe pra voce.
Todo carinho,
é seu.
A noite chega
e a solidão bate na porta do meu quarto,
mas depois de muito insistir ela vai embora,
por que hoje eu já tenho visita
é o amor que tá aqui.
Olha amor,
as flores já estão murchando.
Mas não se preucupa não
que amanha eu te trago mais uma dúzia.
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olha as rosas que eu trouxe pra voce...
dos bombons que eu comprei, só sobraram os papeizinhos,
mas eu sabia que voce ia entender.
Hoje eu pensei em voce.
Que eu me lembre, acordei com seu rosto na cabeça
Saí de casa com o perfume que voce usa
E te liguei só pra falar alguma besteira,
Mas o que eu queria mesmo era ouvir sua voz.
Tentei escrever algo bonito,
escrevi seu nome.
Olha, amor,
olha só o que eu trouxe pra voce!
Todo amor que tem dentro de mim
eu trouxe pra voce.
Todo carinho,
é seu.
A noite chega
e a solidão bate na porta do meu quarto,
mas depois de muito insistir ela vai embora,
por que hoje eu já tenho visita
é o amor que tá aqui.
Olha amor,
as flores já estão murchando.
Mas não se preucupa não
que amanha eu te trago mais uma dúzia.
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