é você,
escondida nas letras de canções de amor,
disfarcada nas esquinas das ruas vazias,
refletida nas virines das lojas fechadas.
é você,
de salto 15 pela estrada,
sem deixar pegadas
E cheia de marcas.
É você,
querida vadia
que por dias dizia-se minha,
vadia...
foi embora.
É você
sentada pelos bares da lapa
fumando seu cigarro e sendo levada
pelo cheiro do pó que te suja a roupa
E perdida no mundo
Que você achava que era seu.
Pobre de mim.
De mim não sobrou nada.
Nada sou e nada fui.
Fui enganada pelo amor.
Amor esse que um dia pensei que existia.
E se existia, não era meu.
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Eu sinto uma densidade enorme em tudo que você escreve.
ResponderExcluirSuas personagens e seus sentimentos são os mais profundos.
E me penetram a alma, sem querer.