sábado, 6 de abril de 2013

Pra que um sentimento morra, seja medo, dor, amor, ou qualquer outro, primeiro temos que deixa-lo viver.

A lua de Alice

Teu sorriso felino se mostrava claro em meio a todo fundo escuro do ceu, enquanto as luzes da rua te recebiam, como meu coração, abertos e calados.
Teu sorriso contornava a ideia de um corpo preguiçoso, preenchido de púrpura, nos chamando por Alice.
Sua presença desnorteou nossos sentidos e guiou-nos pra casa. Enquanto tirou nossa paz, preencheu-nos os olhos.
Teu sorriso se escondeu atrás de prédios deixando a falta, o vazio e o tédio. Sua presença foi tão forte que sua ausência me acusa a morte.