domingo, 27 de maio de 2012

Toda a minha dor

O ódio e o amor e complementam. Não haveria ódio sem o amor e não haveria o amor sem o ódio. Errado separar os dois, colocá-los como dois extremos que não se encostam. O amor torna-se ódio mais rapido e mais facilmente do que nós imaginamos. É por isso que temos tanto medo de sentir. Dor de amor é a maior dor do mundo, te atinge de tal forma que não tem por onde sair. Assim tentamos amenizar a dor enchendo a cara e
usando mil anestésicos pra alma e pro corpo, enquanto deveriamos nos permitir sentir. É difícil... Na hora a gente só quer fazer qualquer coisa pra aliviar a dor. É uma dor que destrói, que tira teu sangue, teus órgãos, teus ossos, tua alma e te deixa completamente vazio. Mas passar pela vida não é viver. Nós somos feitos pra sentir, então precisamos nos permitir sentir. Deixar de sentir não é o caminho pra esquecer alguém, mas sim o caminho pra se esquecer.

domingo, 13 de maio de 2012

Meu coração é palco de guerra

Meu coração é palco de guerra
Com sangue espalhado por todos os lados
Com espadas e facas fincadas na carne
E corpos cobrindo todo o chão.

Meu coração é palco de guerra
Com Lárimas se disperdiçando em rios,
Com almas perdidas e olhos sentidos
Com o chão infestado de guerreiros feridos.

Meu coração é palco de guerra
Com as espadas e facas largadas no chão
Com a dor e a angústia daquele que erra
Com guerreiros rendidos, pedindo perdão.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Samba de dois

 E aqui nos encontramos denovo: Eu, meu coração e a minha solidão. Nós três, denovo, como costumávamos ser.
 Eu, compondo denovo as palavras que tão cedo não queria compor; Eu recompondo-me -aos poucos- recompondo minha vida; Recompondo.
 Meu coração cheio de dúvidas e mágoas e arrependimentos. Meu coração transbordando dor, silêncio e sofrimento.
 Minha solidão, sozinha, que acompanha meus olhos molhados, meu corpo cansado e meu coraçao amarrotado.

 "mas pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, senão não se faz um samba não"
   V.M